terça-feira, 6 de julho de 2010

Calendário MAYA, contagem longa!:)AHOO!





A aplicação da matemática maia na contagem de tempo – A “Contagem Longa”
Os maias criaram um sistema matemático paralelo ao convencional, que se refere à contagem de tempo: é a chamada “Contagem Longa”.
Como haveria de ser, a base também é vigesimal, assim como a matemática maia convencional.
Mas na altura da segunda ordem, que na matemática “normal” equivale a 400, houve uma leve modificação, adequando o sistema da “Contagem Longa” para que se aproximasse o máximo do ano solar, que arredondado tem 365 dias.
Sendo assim temos, ao invés de 20x20, 18x20, que resulta em 360 dias, o chamado TUN, ao invés do valor de 400 que temos na matemática maia convencional.
Com isso, todos os ciclos acima do TUN também são diferentes por culpa dessa “interferência” sofrida no meio do caminho. Os ciclos mais importantes (e curtos, por isso alguns preferem chamá-la de “curta” em lugar de “longa”) para nós são:
· BAKTUN: 144.000 (7.200x20) dias
· KATUN: 7.200 (360x20) dias
· TUN: 360 (20x18) dias
· VINAL: 20 (1x20) dias
· KIN: 1 dia
Da mesma maneira que acontece na matemática, o maior ciclo possível (naquele caso específico) é que aparece “primeiro”. Esses ciclos são representados por glifos acompanhados de números, para que possamos saber se uma data estava no KATUN 10 ou no KATUN 11, por exemplo. Alguns exemplos de glifos que podem representar esses ciclos:

Atualmente representamos a “Contagem Longa” à nossa maneira, no formato 12.13.14.15.16, sendo o primeiro número referente ao ciclo BAKTUN, e o último referente ao ciclo KIN.
Sabendo a data dentro da “Contagem Longa”, podemos saber quantos dias foram transcorridos na era ou ciclo atual. Utilizando o exemplo acima (12.13.14.15.16), temos:
· (12x144.000) + (13x7.200) + (14x360) + (15x20) + (16x1) = 1826956 dias.
Aquilo que chamam de “ciclo profético” (a comentada questão de 2012 envolvendo o calendário maia) NADA MAIS É do que um ciclo de 13 BAKTUNS:
· 13x144.000 = 1.872.000 dias
Além disso, temos o indício, através da famosa “Pedra do Sol” dos astecas, de que estamos no “Quinto Sol”, ou quinta era. Cabe destacar aqui que não existe um consenso no que se refere a QUAL ciclo estamos. O fato é que, caso este seja o quinto ciclo, estaríamos, então, prestes a completar um ciclo ainda maior, de 65 BAKTUNS (5x13x144.000), 9.360.000 dias, que é algo bem próximo à duração de um movimento de precessão do planeta Terra, conhecido como “movimento de inversão dos pólos”. Aí vemos a importância do TUN: aprendemos na escola que um movimento de precessão é algo em torno de 26.000 anos. E veja: 9.360.000 dias = 26.000 x 360 ! Portanto, esse ano “errante”, que era usado por diversas culturas antigas, com 360 dias, parece ser bastente útil e exato a LONGO PRAZO, como no exemplo desse grande ciclo de precessão terrestre, dentro da “Contagem Longa”.
Como na matemática, existem infinitos ciclos que estão acima desses, podendo a contagem ser muito mais longa. A contagem longa pode servir, também, para sabermos o kin (kin = dia, que é correspondente ao kin, que é um dos glifos/signos do calendário sagrado, TZOLKIN) do dia. Se, por exemplo, observarmos uma data com o número dois na posição do ciclo KIN na “Contagem Longa”, ele será um dia com glifo IK (Vento) dentro do TZOLKIN. Podemos ver, também, que os dias de glifo AHAU (Senhor/Lorde) podem ser considerados tanto como número 20 quanto como 0 (zero), visto que eles sempre abrem um novo ciclo VINAL e são representados pelo número 0 (zero). Os glifos e suas posições são as seguintes: 0 - AHAU 1 - IMIX 2 - IK 3 - AKBAL 4 - KAN 5 - CHICCHAN 6 - CIMI 7 - MANIK 8 - LAMAT 9 - MULUC 10 - OC 11 - CHUEN 12 - EB 13 - BEN 14 - IX 15 - MEN 16 - CIB 17 - CABAN 18 - ETZNAB 19 - CAUAC




Calendário Sagrado MesoAmericano
Um calendário utilizado por muitos povos que viveram na América Central, tais como os maias, astecas, toltecas, olmecas, mixtecas, zapotecas, etc.
Aqui, fica ainda mais clara (do que na contagem longa) a intenção daqueles povos: criar ciclos que são fruto da combinação entre dois (ou mais) ciclos menores.
Percebemos isso facilmente dentro do Tzolkin ou Tonalpohualli (nomes, respectivamente, em linguagem maia e asteca, pelos quais o Calendário Sagrado de tais povos ficou conhecido nos dias de hoje), pois ele é o fruto da combinação entre dois ciclos, o de 13 dias e o de 20 dias, ou seja, engloba todas as combinações possíveis entre 13 e 20.
O ciclo de treze dias representa os treze planos ou vibrações superiores, “cósmicas”, que estão acima do plano terreno, são planos de luz. Por isso mesmo, o ciclo de 13 dias acabou sendo também aplicado como ciclo DIURNO, ciclo da luz do dia.
Já o ciclo de vinte dias representa vinte forças da natureza, facilmente identificadas na Terra, tais como Vento, Serpente, Coelho, etc.
O Calendário Sagrado ou "Conta do Destino" é a combinação de 20 glifos (ou signos) dos dias com 13 numerais, formando 260 combinações únicas (que chamamos kin ou tonalli - palavras, respecitivamente, maia e asteca para "dia"). É uma conta especial de probabilidades envolvida com o destino dos seres; cada glifo e cada numeral tem determinadas características que, ao combinar-se, proporcionam a cada dia uma carga única de qualidades. Cada um dos (vinte) dias que formam um mês está representado por um glifo da natureza. Os vinte glifos dos dias e os treze números vão unindo suas particularidades, combinando-se entre si, e cada um deles compartilha suas características com os seres que chegam ao mundo e recebem sua influência no momento do nascimento; os treze números do Tonalpohualli tem uma relação cósmica com os glifos, que representam um aspecto mais terreno, mas não menos interessante.
Escolha um link abaixo para saber mais:
13 Números 20 Glifos

Os 13 Números
Os povos mesoamericanos em geral creêm que existem 13 divisões do plano superior (céu). Talvez por isso tenhamos 13 números no calendário sagrado, e o fato desse número 13 aparecer tantas vezes nas contas e ciclos de tempo daqueles povos. Cada um desses 13 números/dias é associado a uma divindade particular, e também a uma ave específica, geralmente chamada de volátil (A Mariposa, no número 7, é a única que não é uma ave), que é considerada como “mensageira” associada ao número/divindade em questão.
A organização Saq' Be' descreve os 13 números da seguinte maneira:
Os 13 números são conceituados como uma pirâmide. Do número 1 ao 7, escalamos com muito esforço. No número 8, estamos numa posição em que a harmonia perfeita é possível e no topo da pirâmide, e de 9 a 13 a direção é para baixo, gerando mais tranqüilidade com as energias, uma vez que elas não têm mais tanta força em nosso desenvolvimento. Isso varia um pouco entre homens e mulheres: para os homens, 8 é considerado o topo da pirâmide, já que normalmente os homens são considerados mais equilibrados fisicamente e devem lutar mais que as mulheres para alcançar os níveis espirituais. Para as mulheres, 9 é o topo da pirâmide, pois geralmente elas são consideradas um pouco menos estáveis no âmbito físico, mas possuem mais facilidade para acessar o espiritual.


Os 20 Glifos
Os 20 glifos, ou signos, são como as manifestações “terrenas” de Deus (da mesma forma que os 13 números seriam as manifestações “universais” de Deus).
Além do 20 ser a base matemática maia, dizem também que este ciclo de 20 dias se refere ao período das serpentes no que diz respeito à renovação de suas presas.
Cada signo está agrupado de diferentes formas: · De acordo com a direção/cor correspondente. · De acordo com o grupo numérico, que também se aplica dentro da lógica do calendário civil (como no calendário civil temos um resto 5 em relação à matemática vigesimal, uma mesma posição dentro do calendário civil será ocupada, no ano seguinte, por um signo que estará 5 posições à frente, na ordem de glifos, mais precisamente 105 dias à frente, pois 365-260 = 105).
Cada signo, como não poderia deixar de ser, possui suas próprias características, tanto boas, quanto ruins.
Existem dois conceitos que podem ser comparados, a grosso modo, com a “matéria” e o “espírito” (ou a energia): o tonalli (ou tonal) e o nahualli (ou nawal, nagual). Dizem que tonalli é tudo aquilo que é conhecido do homem, seria como aquilo que é “matéria”, que está ao alcance. Os astecas usam essa palavra também em relação aos dias e ao Sol, enquanto nahualli é o contrário, é o desconhecido, o misterioso. Dizem que é o espírito companheiro, geralmente um espírito animal, o “duplo” do homem, que o guia de certa forma.






















para mais informações acesse: http://www.calendariosagrado.org/CMAIAint.html

bjo no core:)!! AHOOOO!